Sê inteira pra não ser metade
de ninguém. E entender da
própria dor, permitir-se sentir
o bem e o mal. Quando a
gente cresce, parece que en-
durece. E fica mais fácil
dizer os não's do que os sim's.
Que sejam refúgio ou
medo de lidar com decep-
ção . O "não" tem seu valor.
Mas de repente não deve ser
só regra. Vicia a amargura,
constrói armadura. Deixa
de ser proteção, passa a ser
isolamento. E assim já não é
saudável o viver, torna-se
condição perante o natural.
Se amar é se (re)conhecer.
Aprender a lidar com o que
dói, encarar, refletir,
escolher o caminho que
verdadeiramente lhe cabe.
Não apenas pelo outro. Não
dá pra ser mãe ou terapeuta
de tudo. Nem de todo mundo.
O tempo é de cura e de estar
ao lado de quem não teme a
fragilidade, a sinceridade, a
'desexpectativa'. Que vive pró
e não apenas para si. Que ao
olhar, enxerga o outro. Que não
usa a energia do outro para
crescer sozinho. Que é e que está
com, sem necessidade de nenhuma
cobrança. Que não tem medo do agora.
Aprendo a me amar para saber
reconhecer esse amor também
em quem quer estar ao lado.
o Q U E R E R
o A F E T O
a D I S P O S I Ç Ã O
a C O R A G E M
a P A R C E R I A
o C U I D A DO
As traduções de amor foram
a t u a l i z a d a s.
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Hilda por Duane Bryers |
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