De azul Vivi.

Conta minha mãe, que quando ela engravidou de sua segunda filha, e eu já tinha um ano e algo de idade, ela teve o seguinte diálogo:
- Fiha, você vai ter uma irmãzinha.
- E cadê ela?
- Tá aqui. (apontando para barriga). 

No que prontamente fui procurar o bebê na barriga dela.  E daí em diante parece que minha ansiedade abusou foi muito, perguntando a todo momento "cadê ela?", sem ter noção nenhuma de que ainda viriam longos nove meses pela frente até satisfazer minha curiosidade infantil.

Agora mais de vinte anos passados sinto que eu e minha irmã, desde o início, estabelecemos uma parceria de vida. Inclusive penso que as relações parentais irmanescas deveriam ser naturalmente de cumplicidade. Afinal,  é família, é pra sempre.

Claro que cumplicidade não é algo que se determina e só, é parceria de convívio, é entrelaçamento, é respeito do espaço de cada um. Tudo junto. E sei que passamos por muitas fases, o que talvez tenha acontecido a nosso favor, pois por mais que fases diferentes, estávamos juntas.

Mitos foram quebrados: confissões,  primeiras vezes, segredos,  brigas, discussões, planos,  sonhos... tudo isso dividido. Muitas vezes cada uma em seu lado, com seu ponto de vista, mas com amor. Amor que não se quebra, se transforma a todo momento. E sinto que nosso amor amadurece a cada dia.  Independente das nossas birras, por tantas vezes constantes. A gente se confia. É o sangue que corre nas veias, o mesmo sangue.

E hoje, dia dos seus 24 anos, vejo uma grande mulher revelada ao mundo. Porque ela sempre foi do mundo, no sentido de não caber em um só lugar. Determinação, poderia ser seu sobrenome. Sem clichê, sem pieguice. Meu exemplo maior de acreditar e poder. Faça, aja. Não fique parada, Larissa! Das tantas vezes que trocamos de lugar, das responsabilidades de irmã mais velha pelas responsabilidades de irmã mais nova. E é bom, é bom não ter um papel fixo

É bonito vê-la crescer, catando seus erros, transformando-os em acerto, em ponte. Virando cada dia mais borboleta. Dona do seu nariz, dona da sua bicicleta e futuramente dona da sua própria casa. Um orgulho só. Ter seu ombro, sua amizade, seu carinho, seu estímulo, suas zangas, suas TPM's (quase intermináveis!). É um chão danado essa menina. E hoje, sendo verdadeiramente um dia especial, eu desejo parabéns a nós... pela cumplicidade, pela parceria e pelo amor, independente de futuro.

Pra o amor de toda minha vida: feliz seja seu dia, feliz seja você, feliz seja Vivi(da)!


as mini uerba's.

Comentários

  1. Que lindooo!!! Até chorei... Sou admiradora dessa irmandade amizade! Beijocass!!!
    Feliz Aniversário Vivi.

    ResponderExcluir
  2. Haja emoção pra esse dia, Carlinha.
    Pois é, gêmeas de 1 ano. =]

    ResponderExcluir
  3. Demais!!!! Lindo! É isso aí mesmo.

    ResponderExcluir
  4. Eu conheço essas meninas desde esta foto! É incrível vê-las tão grandes e maduras, parabéns para vocês duas! Um beijao do primo distante e perto!

    ResponderExcluir
  5. Ohhhh, primos lindos. Bom ler vocês, é um pouco de saudade que vai junto com as palavras. Beijo grandes nos dois.

    ResponderExcluir
  6. q lindo lari, sinto o mesmo pela minha...
    até brinco q a gente ficou sem alma gêmea,pois nascemos em forma de irmã!!! rs
    q bom q vc senti isso com a sua!
    vou passear mais por auqi...

    bjao

    ResponderExcluir
  7. êê, Thai.

    engraçado que a chamo de 'alma companheira'. dizem que temos algumas 'almas companheiras' por esse mundo afora, e certeza que ela é uma das minhas. =]

    Pois passeie sim e fique à vontade. Bêjo!

    ResponderExcluir

Postar um comentário