Pequeno relato cidadão.

Recomendações: Ler ao som de 'Pequeno Cidadão' 
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Que loucura! Engarrafamento para remediar pensamento! [não sei, não sei, não sei / me dá um tempo]. Nem conseguir pausar a mente eu consigo.

É maldade dar esperança ao que está fadado em não acontecer [justo por ela / que o despreza / e o faz esperar]. Como se estivesse correndo atrás das tais repostas que nunca teve [e de novo / e de novo / e de novo].

Tem que ser definitivo, há de ser definitivo. Uma pausa! ...
Um trânsito gigante pela frente só para pensar. Só. E conseguir se isolar mesmo estando rodeada de gente. 

Dessa vez esperar não me incomoda, talvez, e muito mais, os olhares curiosos acerca do que escrevo. E a falta de intimidade, mesmo estando em coletivo.

Mar não combina com carros. Uma pena que o engarrafamento em que estou ignore isso. [passa a bola / recebi... passei / veio o terceiro / é Gollllllllllll... / o sinal pro final / apitou / acabou].

Tudo indica algo, mas sabe quando se nada contra a correnteza mesmo tendo o risco de se afogar? Então, estou em pleno alto mar. Qual o risco? O oceano inteiro e eu [todo mundo uma hora tem que se libertar... vai, vai navegar].

O dia 'D'? É ruim depender dos outros, ou ainda, se condicionar a outrém. Tudo poderia ser mais fácil na vida. 

Sermos mais verdadeiros com nossos sentimentos. Ser mais verdadeira com os meus sentimentos. Não é tão difícil assim...

Assumir. As pessoas esquecem que elas também podem voltar atrás. Nós somos os mentores de nós mesmos, mais ninguém. A regência fica a nosso comando, não é isso?

Em 20.04.2010
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(O 'relato' acima foi escrito ao som do CD 'Pequeno Cidadão' e as interferências foram realmente coincidências musicais com o texto... o caso está sendo estudado.)

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