Manifesto a (à) liberdade.
Liberdade tem nome.
Tem sobrenome.
Tem corpo.
Tem identidade temporária.
Não, não.
A liberdade não tem forma.
Não tem corpo.
Não tem sexo.
Não há descrição, nem discrição.
Ela existe.
É fato incontestável.
[Partilhar, deliciar, gozar, sentir, silenciar, mergulhar, respirar, estar por inteiro.]
Sem amarras.
Sem couraças.
Sem disfarçes.
Desnudar-se em alma.
Estar presente em estado pleno é uma arte.
Os desafios são para os poucos, não para os muitos.
Sentimentos são facas de dois gumes.
Perigosos.
Racionalizar o que se sente?
Ciúme.
Vaidade.
Desvendar o que é humano.
Educar coração?
Educar tesão?
O que é o mortal?
E o imortal?
O que é permitido?
Cumplicidade, amor, carinho, zelo sem cobranças.
Tudo é permitido quando se há liberdade.
[Impressiona-me o agora.
Tamanho é, esse tal vazio de intensidade...
Por favor, não demore de voltar liberdade.]
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