Sonhos.

Era quase  hora de ir ao trabalho, mas o sono mais uma vez entorpecia o corpo.

De repente não era mais a cama, era uma casa, um lugar, todo branco, alguns conhecidos. Alguma situação estranha, em que precisavam se esconder. 

Depois, um novo cenário. Situações diferentes com cada rosto reconhecido. Pena que a memória de sonho é fraca.

Mais um pouco adiante, três pessoas, um espaço. Um sentimento de perdição. De perdido coração. Era fácil reconhecê-lo, mas os cabelos estavam completamente diferentes. Era quase careca. Ao lado, também estava uma moça. Presente na conversa, presente com o sentimento que pairava no ar.

No mesmo espaço cabiam três pessoas. Duas conexões paralelas ao restante. Finalmente o desejo tornava-se realidade, e era calmo, era tranqüilo, sem pressa de acontecer. O momento tornava-se mais especial, que o sentir. Era realização.

Engraçado que o reconhecimento era feito não pelos traços, mas pelo que estava sentindo ao compartilhar tamanha proximidade.

Era bonito, era de se mostrar, de se exibir. "Olha só o que aconteceu comigo! Com a gente...".

Depois também não era mais casa, tudo labirinto, hora de limpar o corpo, a alma. Um empecilho. Contradição, confusão. Muita gente. Um furo. Uma gota. Uma marca.

É muita informação pra pouca mente. Tanto significado, tanta gente, tanto sentimento. Um tanto. Pena que a memória de sonho é fraca. 

Acordei com a campainha. 

Comentários

  1. Essse negocio de sonhar é mesmo um bicho estranho...
    Eu AMO sonhar, são tantos os mistérios, são tantos sonhos!

    :*

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