De recomeço.

Se eu parar, eu sei que eu vou chorar. É inevitável esse sentimento de melancolia saudosista de fim de ano, ainda mais quando estamos vivendo o último dia do ano. E que ano! Das experiências mais incríveis as experiências mais dolorosas. Poderia dizer que esse foi meu ano Juscelino Kubitscheck, só que menos megalomaníaco, quem sabe uns 10 anos em 1. Daqueles de você parar para pensar: "isso aconteceu esse ano foi?".

E não desmereço, nem desprezo 2011, sem meias palavras: foi um ano da porra! Mais uma vez renovei o trabalho, me dediquei ao que amo e gosto de fazer, ao que me sinto bem fazendo. Aprendi muito sobre política, sobre direitos e deveres. Tive dúvidas, ganhei créditos. Errei, desacertei. Descobri as redes mais a fundo. Conheci pessoas e histórias fantásticas. Lugares e mundos que nem sabia da existência. Ou que por algum momento os subestimei. 

Aprendi a gostar, na verdade, um começo. Experimentei do recíproco, da saudade, do compartilhar planos, e foi bom enquanto durou. Senti o poder de desejar saúde, e ter saúde. A repensar a vida enquanto novos passos. A reconsiderar o papel da família, do cuidar, do dizer que ama.

Tenho vontade de escrever diversos nomes aqui, que me marcaram, que são únicos, que fazem parte da minha vida mesmo sem saber disso. Quero agradecer a todo universo por esse ano. Foi FODA. E que 2012 seja muito mais, na moral. Sem medo de ser feliz. Corramos atrás do que é nosso, larguemos os falsos caminhos, as projeções, sejamos mais nós mesmos, mais pacientes, sem medo da verdade. Que a gente aprenda com aquilo que dói e que nos faz mais fortes. 

E não adianta fugir, a vida é mesmo um ciclo de clichês, porque os clichês nada mais são que as verdades banais do mundo, e que são de cada um também.

Se joga 2012!

 [Registro especial por Anderson Zeg ]




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