Quando até o tempo tem seu tempo.

Amadurecer é um processo contínuo. Assim como 'nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia' ou 'tudo muda o tempo todo no mundo' ou, ainda, 'quem viaja, nunca volta'. A vida é pragmática, e vai se revelando em novos valores, pesos e medidas. A necessidade de sobreviver, por si mesmo. As aventuras desaventuradas. O amoral, o imoral, a moral, o amor. O que eu quero ser? Às vezes é como se já tivesse cumprido o meu papel por aqui, não no sentido de ter realizado todas as coisas que quis. Mas é como se a falta de minha mãe fosse o bastante, pra pensar que o que de mais importante existia pra mim (no plano físico) e que não está mais ao meu lado, me absolvesse desse fardo-efêmero-condicional-prazeroso que é o viver. Não é tão simples assim que caiba em palavras. E deve ser por isso mesmo que sentimento vem do sentir. O resto é tentativa de tradução. Exatamente como faço agora. Buscando palavras para entender ou descrever o que pode nem ter sentido pra alguns, apesar de o sentir. Desconfio que seja o agora.



(I got to believe in something... )



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