Poeminha descarado (para Salva-dor da Bahia)


Terra boa para porra 
essa Salvador, da Bahia.
Não me dei, 
com tanta aleg(o)ria.

Sol e mar, o dia inteiro, véi.
Fim de tarde: sombreiro, capelinha e queijinho, 
na "promo" dos de$.

Cerveja gelada no Porto da Barra,
p i r i g u e t i n h a.
Toda noite me acabava no cravinho,
n i n h a. 

Fosse só diversão,
era avenida, era carnaval.
Mas na Bahia aprendi, 
que toda palavra que rima é mal(is).

Essa negra afrodite,
dúbia, sincera, sofrida,
fique aí não, mas fique.

Um barril de linguajar,
fulêro, na moral, miserê.
Sei que essa Salva-dor da Bahia, rapaz, 
é um lugar difudê.





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