sobre a normalidade





tanto tempo pouco tempo, saber-se-á algum dia na jornada infinda das expectativas, mergulhadas nos mares das diferenças... e então ecoará: valeu? e haverá de ter valido. ainda que sem risco, no profundo da terra. uma estrada sem desvios e cheia de concretos. sem dúvidas. sem incertezas. sem expor. sem transbordar. sem curiosidades. sem riscos. sem o trepidar. sem dilatação. sem intempéries. sem surpresas. e haverá de ter valido voar. ser ar? a ternura de dias calmos que fazem o estômago queimar em labaredas. o corpomente que anseia pela novidade. a fuga do óbvio. como saber e quando saber mesmo sem entender mas compreender. o mergulho na areia. em que terra haverá de habitar aquele que vive os dias já tão essencialmente passageiros em fluxo e já sem desvendar os caminhos?


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