e hoje eu poderia reviver tantos eus tocados por ti,
esse alguém que mal conheço e me adentra de tal forma
que nem eu mesma me conhecia ainda.
o desejo.
e talvez tudo que é surpreendente viva o presságio
do ser breve ou único.
será?
por mais que exista a memória
para perpetuar tais descobertas,
o querer desconhece os limites do tempo.
e o encontro ou o reencontro deveria tornar-se
tudo aquilo que abriga o agora.
somente o agora,
esse que parece brincar
de "ego ego esconde esconde".
e o desejo quando não fruto de dois, vira fixação.
que medo de você. que medo de mim.
fomos humanos demais nas ações? falhamos?
eu falhei. continuo falhando.
sinto, muito.
você, teima.
escorre em mim.
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