viver presente,

intensidade quase nunca é sobre o tempo em que as coisas acontecem, mas sim sobre a entrega a que elas se permitem acontecer. a gente tem vivido uma época em que as urgências são tantas. eu, você, todos nós. há tanta ilusão vestida de projeção daquilo que ainda nem deu tempo de nascer e morre em atropelo de emoções, sentimentos, obrigações vestidas de papéis sociais. 

o sol quando cai, a gente já sabe de seu enredo, mas nunca é igual, nunca. tantas vezes que sentada a beira-mar um céu nublado se transformou num mergulho lindo de cores. a gente pode até querer imaginar onde as coisas vão dar, sabotar inícios em finais, temer futuros... 

mas se permitir sentir com tranquilidade e intensidade o presente, se deixar surpreender, ainda é uma das coisas mais bonitas que podemos fazer por nós mesmos e pelos outros.

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