ameaça
mas
não desce.
(me culpo,
sempre me culpo)
fui eu quem
me precipitei.
ofereci sol,
mas veio nuvem,
raio e tempestade.
emprestei calor,
que se fez morada
mormaço tipo abraço.
quando enfim pensei:
agora há de abrir,
vem sol ou chuva por aí.
nuvens,
nada mais se vê.
e agora, a quantas
anda o tempo?
não anda.
tudo precipitação,
chuva que ameaça chover
e nem com promessa chove.
o clima abafado,
a terra árida,
o céu parado,
nem vento.
mania besta
de querer abrir
os céus por aí.
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